sábado, setembro 3
terça-feira, agosto 16
II - You can count on me
#8 LETTER TO YOUR FAVOURITE INTERNET FRIEND
"Há gente que, em vez de destruir, constrói; em lugar de invejar, presenteia; em vez de envenenar, embeleza; em lugar de dilacerar, reúne e agrega."
[Lya Luft]
Ao E. e à L.
Porque não desistem de me ver sempre com um sorriso... e porque fazem de mim alguém melhor, a cada dia.
Quem diria que um simples jogo iria cruzar os nossos caminhos da forma que estes se cruzaram? Quem diria que alguém do outro lado de um ecrã iria ganhar a importância que vocês ganharam? Como tu bem disseste L., "vocês souberam crescer em mim" ... e isso, apenas isso, torna-vos Gentes para mim!
E L., a uns tempos, dediquei ao E. uma musica que hoje é tua também.
Dizia assim...
sexta-feira, agosto 5
Melodia desafinada
Já perdi a conta ao tempo em que não escrevo. É como se me faltasse a vontade para fazer aquilo que sempre me definiu e que eu mais gostava de fazer.
Perdi a habilidade de brincar com as palavras, tal como perdi a vontade de pensar sobre isso.
Na verdade, não escrever corrói-me. É como se tirassem um pedaço de mim para não mais mo devolver.
É que, escrever leva-me sempre de volta ao mesmo sítio e a pensar no mesmo. E eu fujo disso. Admito. Fujo de cada vez que o pensamento deriva até ti. Sabes, ontem li-te. No meio das minhas coisas, li-te. É que cada texto tem um pedacinho tão teu que me assusta! Em cada linha, tu apareces. E sorris, que é pior. Dá-te um gozo tremendo teres ainda esse poder sobre mim, eu sei.
Cada música, tem uma frase tua. E, pior, és aquela nota desafinada de quem ninguém da conta, mas que eu sei que está lá!
Em tempos, só quis e pedi que ficasses, que voltasses... (e secretamente ainda peço!). Contudo, agora, dói demais pensar nisso. Dói pensar que escolheste partir, tanto quanto dói saber que não queres voltar.
Não, espera. Eu não te quero de volta! Vês? Já estou a divagar outra vez e a escrever tudo ao contrário!
[Anda. Ainda demoras?]
Agora, hoje, só quero deixar-te ir. Desatar as fitas, de vez... E deixar-te onde pertences! Numa história bonita de um livro poirento...
Agora vai. Vai e deixa-me dormir. Não voltes aos meus sonhos, por favor. Não voltes mais porque eu não tenho força para te mandar ir...
Vai, peço-te. E deixa-me aprender a sorrir!
Até um dia.
terça-feira, maio 10
sábado, maio 7
IV - Gavetas
Sabes o quão difícil é arrumares uma gaveta? Sabendo que metade, senão todo o conteúdo tem de ir fora? Sabes o quão difícil é fazeres isso em todas as gavetas do teu quarto?
É como se te arrumasses por dentro. Então descobres que há muita coisa que não consegues simplesmente deitar ao lixo...
É que elas estão a cair aos bocados...
sábado, abril 23
quarta-feira, abril 13
II - Teaghlaigh
Há músicas que marcam a alma!
Às 'minhas' três mosqueteiras
... porque "o seu lema é um por todos e todos por um" :)
sábado, março 26
I - E agora?
#24 LETTER TO THE PERSON THAT GAVE YOUR FAVOURITE MEMORY
"Eu quero o meu Michael Jackson de volta"
... porque à dias que este pensamento não me sai da cabeça. A verdade é que quero. Quero mesmo o meu Michael Jackson de volta. O meu Michael Jackson de quando eu tinha 2 anos e queria muito ter comigo naquele dia, quando as dores finalmente cessaram. Esse Michael Jackson que acabei por perder com o passar dos anos. Que se "esfumou" e deu lugar ao irmão. O tal irmão que luta por mim, tanto quanto o Michael Jackson me protegia. O tal que é capaz de me por a chorar, da mesma forma que eu chorava em pequena quando brigávamos, com apenas uma conversa.
... Uma das únicas pessoas que eu realmente quero comigo quando as coisas correm menos bem. O único a quem realmente consigo perguntar "E agora?"
O meu Michael Jackson que me viu brilhar vezes sem conta quando toda eu eram nervos... que me viu fracassar... que me viu desistir e lutar. O mesmo que nunca me deixou sozinha quando eu era uma ilha sem mar. Aquele que me conhece, não me conhecendo de todo, tal como sou, com tudo o que há de bom e de mau.
O irmão que já me magoou vezes sem conta e o que mais me fez e faz chorar e desesperar... Mas que ainda assim será sempre o meu Michael Jackson.
E eu hei-de sempre dizer "Eu quero o meu Michael Jackson!"
"Eu quero o meu Michael Jackson de volta"
... porque à dias que este pensamento não me sai da cabeça. A verdade é que quero. Quero mesmo o meu Michael Jackson de volta. O meu Michael Jackson de quando eu tinha 2 anos e queria muito ter comigo naquele dia, quando as dores finalmente cessaram. Esse Michael Jackson que acabei por perder com o passar dos anos. Que se "esfumou" e deu lugar ao irmão. O tal irmão que luta por mim, tanto quanto o Michael Jackson me protegia. O tal que é capaz de me por a chorar, da mesma forma que eu chorava em pequena quando brigávamos, com apenas uma conversa.
... Uma das únicas pessoas que eu realmente quero comigo quando as coisas correm menos bem. O único a quem realmente consigo perguntar "E agora?"
O meu Michael Jackson que me viu brilhar vezes sem conta quando toda eu eram nervos... que me viu fracassar... que me viu desistir e lutar. O mesmo que nunca me deixou sozinha quando eu era uma ilha sem mar. Aquele que me conhece, não me conhecendo de todo, tal como sou, com tudo o que há de bom e de mau.
O irmão que já me magoou vezes sem conta e o que mais me fez e faz chorar e desesperar... Mas que ainda assim será sempre o meu Michael Jackson.
E eu hei-de sempre dizer "Eu quero o meu Michael Jackson!"
[Não haveria melhor texto para (re)abrir este cantinho]
quarta-feira, janeiro 26
- Vou fechar o meu blog.
~ Porquê?
(…)
- Acho que preciso de fechar alguns capítulos na minha vida. Já se passaram 3 anos desde que o abri... e foram os 3 anos mais difíceis que tive, na sua totalidade. Eu abro o blog e só vejo a mágoa nas palavras que escrevi... vejo o ódio que por vezes senti... vejo a desilusão de não ter sabido ser mais... e eu não quero isso. Não quero ser assim. Estou a aprender a aceitar e a viver com cada uma dessas coisas... ou quero aprender... e não consigo fazê-lo estando constantemente ligada ao passado, podendo lê-lo/revê-lo/revive-lo a cada instante... podendo rever-me, revendo a pessoa que fui (e talvez ainda seja) e da qual não gosto. E eu não preciso de me magoar mais agora... tudo o que tenho já dói demais.
Blog fechado por tempo indeterminado [ou talvez de vez].
~ Porquê?
(…)
- Acho que preciso de fechar alguns capítulos na minha vida. Já se passaram 3 anos desde que o abri... e foram os 3 anos mais difíceis que tive, na sua totalidade. Eu abro o blog e só vejo a mágoa nas palavras que escrevi... vejo o ódio que por vezes senti... vejo a desilusão de não ter sabido ser mais... e eu não quero isso. Não quero ser assim. Estou a aprender a aceitar e a viver com cada uma dessas coisas... ou quero aprender... e não consigo fazê-lo estando constantemente ligada ao passado, podendo lê-lo/revê-lo/revive-lo a cada instante... podendo rever-me, revendo a pessoa que fui (e talvez ainda seja) e da qual não gosto. E eu não preciso de me magoar mais agora... tudo o que tenho já dói demais.
Blog fechado por tempo indeterminado [ou talvez de vez].
domingo, janeiro 2
Doce sabor a gomas .
Quanto tempo é preciso para o perdão? Haverá prazos limite?
Até as pessoas da nossa vida tem prazos de validade... porque não o perdão também?
O que é preciso acontecer para perdoarmos alguém? E a nós mesmos?
Haverá um 'clique' ou, de repente, damos por nós e tudo está diferente? Como se fosse durante o sono que o perdão é concedido e nós não damos conta?
Porque não podemos simplesmente comprar perdão como compramos gomas?
O perdão tem sempre sabor a castelo... sai-nos caro e é difícil quem o tem... Mas talvez seja também por isso que é rico quem o constrói.
Talvez seja por isso que nem todos o conseguem... e que, quem o consegue, se torna senhor do Mundo.
Só que, por vezes, as muralhas dos nossos castelos são altas demais... outras, há uma derrocada... outras ainda, os labirintos são tantos que nós perdemo-nos.
E quem terá forças para, depois duma derrocada, (re)erguer um castelo? Quem terá coragem para saltar as muralhas? Quem terá confiança suficiente para não desesperar nos labirintos e não desistir de encontrar o caminho de volta?
A mim, por vezes, falta-me tudo isso.
E há sempre quem não goste de castelos e prefira o perdão com sabor a gomas. Esses, são os 'perdões' que o coração dá.
O dos castelos, dá-os a cabeça [por vezes somente ao fim de anos].
O das gomas, dá-os o coração. É feito de magia. É puro, sincero, genuíno. Deixa-nos leves. É doce. É doce e sabe a gomas. E o sabor é igualzinho as gomas da nossa infância... aquelas que comíamos às escondidas. E quando assim era sabia tão melhor!
É por isso que o perdão do coração sabe a gomas... porque é dado sem a cabeça saber. E, quando ela descobre, já as gomas foram comidas!
É um perdão inocente, doloroso por vezes, mas que faz sorrir a alma!
Quantos de nós gostamos de oferecer gomas?
Até as pessoas da nossa vida tem prazos de validade... porque não o perdão também?
O que é preciso acontecer para perdoarmos alguém? E a nós mesmos?
Haverá um 'clique' ou, de repente, damos por nós e tudo está diferente? Como se fosse durante o sono que o perdão é concedido e nós não damos conta?
Porque não podemos simplesmente comprar perdão como compramos gomas?
O perdão tem sempre sabor a castelo... sai-nos caro e é difícil quem o tem... Mas talvez seja também por isso que é rico quem o constrói.
Talvez seja por isso que nem todos o conseguem... e que, quem o consegue, se torna senhor do Mundo.
Só que, por vezes, as muralhas dos nossos castelos são altas demais... outras, há uma derrocada... outras ainda, os labirintos são tantos que nós perdemo-nos.
E quem terá forças para, depois duma derrocada, (re)erguer um castelo? Quem terá coragem para saltar as muralhas? Quem terá confiança suficiente para não desesperar nos labirintos e não desistir de encontrar o caminho de volta?
A mim, por vezes, falta-me tudo isso.
E há sempre quem não goste de castelos e prefira o perdão com sabor a gomas. Esses, são os 'perdões' que o coração dá.
O dos castelos, dá-os a cabeça [por vezes somente ao fim de anos].
O das gomas, dá-os o coração. É feito de magia. É puro, sincero, genuíno. Deixa-nos leves. É doce. É doce e sabe a gomas. E o sabor é igualzinho as gomas da nossa infância... aquelas que comíamos às escondidas. E quando assim era sabia tão melhor!
É por isso que o perdão do coração sabe a gomas... porque é dado sem a cabeça saber. E, quando ela descobre, já as gomas foram comidas!
É um perdão inocente, doloroso por vezes, mas que faz sorrir a alma!
Quantos de nós gostamos de oferecer gomas?
[Prometo que amanhã, quando te
vir,te oferecerei umas quantas.]
vir,te oferecerei umas quantas.]
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