- Vou fechar o meu blog.
~ Porquê?
(…)
- Acho que preciso de fechar alguns capítulos na minha vida. Já se passaram 3 anos desde que o abri... e foram os 3 anos mais difíceis que tive, na sua totalidade. Eu abro o blog e só vejo a mágoa nas palavras que escrevi... vejo o ódio que por vezes senti... vejo a desilusão de não ter sabido ser mais... e eu não quero isso. Não quero ser assim. Estou a aprender a aceitar e a viver com cada uma dessas coisas... ou quero aprender... e não consigo fazê-lo estando constantemente ligada ao passado, podendo lê-lo/revê-lo/revive-lo a cada instante... podendo rever-me, revendo a pessoa que fui (e talvez ainda seja) e da qual não gosto. E eu não preciso de me magoar mais agora... tudo o que tenho já dói demais.
Blog fechado por tempo indeterminado [ou talvez de vez].
quarta-feira, janeiro 26
domingo, janeiro 2
Doce sabor a gomas .
Quanto tempo é preciso para o perdão? Haverá prazos limite?
Até as pessoas da nossa vida tem prazos de validade... porque não o perdão também?
O que é preciso acontecer para perdoarmos alguém? E a nós mesmos?
Haverá um 'clique' ou, de repente, damos por nós e tudo está diferente? Como se fosse durante o sono que o perdão é concedido e nós não damos conta?
Porque não podemos simplesmente comprar perdão como compramos gomas?
O perdão tem sempre sabor a castelo... sai-nos caro e é difícil quem o tem... Mas talvez seja também por isso que é rico quem o constrói.
Talvez seja por isso que nem todos o conseguem... e que, quem o consegue, se torna senhor do Mundo.
Só que, por vezes, as muralhas dos nossos castelos são altas demais... outras, há uma derrocada... outras ainda, os labirintos são tantos que nós perdemo-nos.
E quem terá forças para, depois duma derrocada, (re)erguer um castelo? Quem terá coragem para saltar as muralhas? Quem terá confiança suficiente para não desesperar nos labirintos e não desistir de encontrar o caminho de volta?
A mim, por vezes, falta-me tudo isso.
E há sempre quem não goste de castelos e prefira o perdão com sabor a gomas. Esses, são os 'perdões' que o coração dá.
O dos castelos, dá-os a cabeça [por vezes somente ao fim de anos].
O das gomas, dá-os o coração. É feito de magia. É puro, sincero, genuíno. Deixa-nos leves. É doce. É doce e sabe a gomas. E o sabor é igualzinho as gomas da nossa infância... aquelas que comíamos às escondidas. E quando assim era sabia tão melhor!
É por isso que o perdão do coração sabe a gomas... porque é dado sem a cabeça saber. E, quando ela descobre, já as gomas foram comidas!
É um perdão inocente, doloroso por vezes, mas que faz sorrir a alma!
Quantos de nós gostamos de oferecer gomas?
Até as pessoas da nossa vida tem prazos de validade... porque não o perdão também?
O que é preciso acontecer para perdoarmos alguém? E a nós mesmos?
Haverá um 'clique' ou, de repente, damos por nós e tudo está diferente? Como se fosse durante o sono que o perdão é concedido e nós não damos conta?
Porque não podemos simplesmente comprar perdão como compramos gomas?
O perdão tem sempre sabor a castelo... sai-nos caro e é difícil quem o tem... Mas talvez seja também por isso que é rico quem o constrói.
Talvez seja por isso que nem todos o conseguem... e que, quem o consegue, se torna senhor do Mundo.
Só que, por vezes, as muralhas dos nossos castelos são altas demais... outras, há uma derrocada... outras ainda, os labirintos são tantos que nós perdemo-nos.
E quem terá forças para, depois duma derrocada, (re)erguer um castelo? Quem terá coragem para saltar as muralhas? Quem terá confiança suficiente para não desesperar nos labirintos e não desistir de encontrar o caminho de volta?
A mim, por vezes, falta-me tudo isso.
E há sempre quem não goste de castelos e prefira o perdão com sabor a gomas. Esses, são os 'perdões' que o coração dá.
O dos castelos, dá-os a cabeça [por vezes somente ao fim de anos].
O das gomas, dá-os o coração. É feito de magia. É puro, sincero, genuíno. Deixa-nos leves. É doce. É doce e sabe a gomas. E o sabor é igualzinho as gomas da nossa infância... aquelas que comíamos às escondidas. E quando assim era sabia tão melhor!
É por isso que o perdão do coração sabe a gomas... porque é dado sem a cabeça saber. E, quando ela descobre, já as gomas foram comidas!
É um perdão inocente, doloroso por vezes, mas que faz sorrir a alma!
Quantos de nós gostamos de oferecer gomas?
[Prometo que amanhã, quando te
vir,te oferecerei umas quantas.]
vir,te oferecerei umas quantas.]
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