- Queria um abraço...
- Fecha os olhinhos.. imagina que te estou a apertar muitoooo
- Precisava mesmo dele...
Não consigo aguentar[-me] mais, ser forte, quando sei que parte de mim foi-se no domingo.. no mesmo momento em que fui obrigada a dizer adeus.. No mesmo momento em que vi quem amava partir, deixar-me. No mesmo momento em que me senti ruir... em que senti que dentro de mim rebentava o mar.
As palavras vão-se.. Ficaram presas naquela rosa branca. Nos tantos abraços trocados.
- Preciso de um abraço.
Tenho dentro de mim um pedido silencioso de socorro, de conforto.. Um grito que teima em não sair.. Um mar que teima em não rebentar, rebentando por dentro.
No fundo, só não me perdoo ainda. Não me perdoo nunca te ter olhado nos olhos e ter-te dito o quanto me eras importante.. nunca te ter dito que gostava realmente de ti.. o quanto és importante.. o quanto a tua presença e o saber que te veria em qualquer altura foi importante durante aqueles quatro anos.. o quanto os sorrisos, o conforto e as palavras sempre certas me davam alento.. o quanto me soubeste transmitir força e dar segurança de cada vez que o meu mundo ruia. Agora foste.. e ainda não entendo porquê! Foste..
- Preciso realmente de um abraço!
Faltas tu para mo dar. Faltas tu para me dizer que 'vai tudo correr bem'. Faltas tu para acreditares em mim quando nem eu própria acreditava que era capaz.
Foste.. E quem ficará.. e será capaz de ser tudo aquilo que foste?
Mas tu foste.. quem será capaz de [me] consertar?
Foste...
Até amanhã.
Será sempre, amanhã...
[Foste e levaste parte de mim!
Cuida de mim.
Sei que cuidarás!]
Uma professora, uma amiga... uma segunda mãe!
Para sempre.
Uma professora, uma amiga... uma segunda mãe!
Para sempre.
1 comentário:
(esse nó no peito de que falas, vivo com ele todos os dias, desde que tudo aconteceu)
quanto a este post, era impossível eu dizer as palavras certas porque nestas coisas não há palavras certas. (talvez também tu tenhas essa estrela que ri).
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