segunda-feira, janeiro 4

Do meu baú...














Nem sempre queremos palavras de conforto, abraços ou presenças físicas.
Há coisas que valem mais que isso.
Há pessoas que nos dão uma palmada nas costas quando vêem uma lágrima... para depois se irem embora. Mas há quem não diga nada e fique.
Há quem esqueça as nossas lágrimas... porque muito antes, muito antes disso já viu a tristeza no nosso olhar.
Há quem se esqueça das palavras bonitas para dizer aquelas que tem de ser ditas... aquelas que realmente merecemos e precisamos de ouvir.
Há quem não precise de estar ou dizer algo para que saibamos que está presente... porque simplesmente está.
Sente-se.
Mais que presença física...
Mais que (apenas mais) um corpo ali junto de nós...
Apenas sente-se.
Onde mais ninguém o pode sentir.
Lá dentro. Cá dentro.

Há pessoas que simplesmente chamamos de amigos.
Amigos.
Não colegas... não companheiros... não conhecidos...
Amigos.
Porque não é preciso dizer nada mais.
... não precisam de justificações... perguntas... ou serem chamados.
Simplesmente estão lá. Sempre.
Onde mais ninguém pode estar.
Estão.
E são eles as nossas forças.






[Escrito a 03-01-08 || Assustei-me ontem quando o encontrei e o (re)li. Ontem fez exactamente dois anos que o escrevi... estranha coincidência, não? Lembro-me, como se fosse hoje para quem o escrevi. 
É pena que essa pessoa já não faça parte da minha vida... Se calhar não defini bem o que é ser amigo... Ou simplesmente perdi-me e escolhi a pessoa errada para o escrever... perdendo-a depois.]

1 comentário:

Catarina. disse...

Ja tinha lido!

E mais nao digo que tu tambem nao comentas os meus!

Feia!