"Eu sabia que vinhas..."
Sabes, tenho medo de te perder. É que, ao perder-te, tenho medo de me perder. Perder-te seria perder-me. Perder-te, seria perder uma parte de mim. Porque contigo encontrei-me de novo. Encontrei o mais importante de mim... o meu sorriso.
Tenho medo que perder-te signifique ter os dias sempre iguais novamente. Porque tu trocaste os meus dias sempre iguais por meia dúzia de sonhos ali na loja da esquina.
Por isso mesmo, ter-te significa ter a [in]certeza do amanhã alojada em mim.
Ter-te é ter-me.
[porque tu vieste e trocaste os meus dias sempre iguais pela [in]certeza do talvez!]
... os meus [dias sempre igu]ais tornaram-se [in]certos.
O hoje já não é igual ao ontem, nem será certamente igual ao amanhã.
Ter[-te]. Perder[-te].
Quando é que tudo começou?
Começou?
2 comentários:
Sabes que apesar de nada haver para acabar, há algo que termina. É uma história. A vida são histórias.
Nós somos historias, sem inicio convencionado, outras com um fim oficial... tantas e tão diferentes, mas sempre historias!
Sabes disso.
E não risques essas frases. Porque não podes riscar nem histórias, nem fins nem inicis, nem pessoas.
Há algo para acabar. Mesmo que nunca tenha tido um nome concerto, eu chamar-lhe-ia felicidade.
E a felicidade não re risca!
Adoro,te. Sp'
aprecio mesmoa maneira como brincas com as palavras, literalmente. Encontras palavras dentro de palavras, acho isso fascinante! *
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