O medo de adormecer volta. O medo de ficar sem [sonh]ar... ou [sonh]ar demais?
Volta o medo de escrever. O pânico do escuro. O frio da ausência.
Recomeça a falta de palavras.. e a dor da sua ausência..
A angústia de não conseguir rebentar... de ser como aqueles balões que se compram na feira e que, se não cuidarmos deles, voam até os perdermos de vista.. [e eu voei!]
Voei e perdi-me de vista. Desencontrei-me com o céu. Não soube lá chegar.
Nem soube comprar os sonhos.. perdi-me no caminho para a loja.
Dissera-me que a estrada era aquela.. que o caminho certo era por ali.. e eu fui. Porém, tudo o que encontrei foi um beco sem saída.. onde não havia respostas, nem verdades.
Não tinha braços estendidos à minha espera, nem ombros gratuitos.
Esses, perdi-os também.
E fiquei eu.
Somente eu.
[Um dia vou descobrir o caminho certo.
Descobrir como se segura o meu balão.
Chegar às nuvens.]
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