Dizem-me para eu não [escre]ver. Para não [escre]ver se for só por obrigação.
Dizem-me para não sentir em demasia. Para ser mais objectiva.
Dizem que em mim há muito coração. Mas que pouco dele é meu.
Se me vêem a chorar é porque sou demasiado frágil.
Se aguento tudo com um sorriso, sou fria.
Se digo o que penso sou respondona.
Se fico em silêncio é porque não me interesso e sou mal-educada.
Não quero ouvir mais! (mas eles continuam a falar. Falam sempre.)
Pego num cigarro (mas eu não fumo!) e acendo-o. Mas não lhe toco. Dou por mim a ver a cinza a cair... a escrever a história da minha vida. De qualquer outra vida.
Esse cigarro invent[d]ado que me mata aos poucos.
Só não [me] mata esse vício de ti! (Dizem...)
6 comentários:
Isto pode ser contares um historia tua, minha ou de muitas outras pessoas !
Beijinho *
Sem comentários...
concordo plenamente com o que escreveste...
eu identifico'me!
Olá =)
Todo o tipo de actividades, desde trabalhos manuais, a jogos, a historias. Vou estagiar com miudos do 1e2, mas aí será apenas na praia, e depois em ATL com 3º e 4º que me está a assustar um pouco porque nao sei o que fazer com eles...
Tens digitalizados?
**
Eles gostam de dizer muito, mas só nós sabemos o que vai cá dentro.
Espero que continues à espera das minhas chamadas ;)
beijinho e obrigado pela tua presença na minha escrita. Enriquece-a!
ADOREI :D
"Dizem que em mim há muito coração. Mas que pouco dele é meu."
a tua forma de escrever envolve de uma maneira única, espectacular mesmo.
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