- "Adivinhas quando preciso de ti. Tens magia..."
E será que sempre que eu procuro é pelos outros? Será que sempre que eu percorro a estrada com a placa 'Amizade' é realmente pelos outros?
- "Talvez também eu precise. Mas eu não quero falar de mim..."
Quantas vezes não caminhei já por ali procurando apenas abrigo? Quantas vezes não desejei Boa Noite, querendo realmente dizer "Preciso de ti"?
Quantas vezes, ao procurar saber dos outros, não era eu quem precisava de ser procurada? Quem chorava (soluçava até), t[r]emia, quase desesperava... querendo apenas sentir que ainda estava aí alguém. Do outro lado da estrada.
Quantas vezes não fui eu essa menina pequena que espera apenas que esse alguém pudesse acalmar de novo o seu comboio de corda que é o coração, torna-lo mais leve, recompondo-o. Ou simplesmente dissesse "Estou aqui". (...)
... quando o furacão volta e se [re]perdem as palavras...